sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Formação de um sincelo marinho na Antártica


Veja no Youtube

Sincelo é uma estalactite de gelo (daquelas que observamos em geladeiras antigas, ou no telhado depois que pára de nevar), e no vídeo acima vemos a formação de uma dentro do mar antártico. O nome em inglês "brinicle" é uma contração de "brine" e "icicle" -- "brine" quer dizer salmoura (água saturada de sal) e "icicle" quer dizer sincelo.

O vídeo está acelerado, na verdade esse fenômeno durou umas seis horas. A salmoura, mais pesada e fria que a água do mar, cai até o fundo do oceano, onde congela tudo o que encontra.

Para saber mais: BBC Nature - 'Brinicle' ice finger of death filmed in Antarctic

terça-feira, 5 de julho de 2011

Vinte anos de Curso de Ciências Moleculares, minha primeira Alma Mater

A última edição do Jornal da USP (Ano XXVI nº 930 de 04 a 10 de julho de 2011) publica algumas reportagens sobre o Curso de Ciências Moleculares - onde me formei em 1999, quando ainda se chamava "Curso Experimental de Ciências Moleculares" - por ocasião dos seus 20 anos de existência.

Ciências Moleculares, 20 anos de trabalho (LUCILE MARIA FLOETER-WINTER):
No ciclo Básico, os alunos são expostos às diferentes linguagens das áreas específicas – Biologia, Física, Química, Matemática e Computação. Nesses quatro semestres iniciais, a turma formada atende às disciplinas de forma unida. (...) Os alunos não sabem tudo, mas sabem quem sabe. Além disso, sabem a linguagem que devem utilizar para obter as informações necessárias em cada problema. Como explicitar o problema e como entender a resposta. Essa é a linguagem interdisciplinar. Assim, é possível descrever matematicamente como um processo inflamatório se instala ou como se analisa a estrutura física de uma proteína.

No ciclo Avançado, juntamente com um professor-orientador, a principal atividade do aluno será o desenvolvimento de um projeto de iniciação científica, complementado por disciplinas oferecidas pelas diversas unidades da Universidade. O curso de Ciências Moleculares vem mostrando a importância da mobilidade dentro da própria Universidade, a universalidade da ciência posta em prática. Cada aluno propõe seu currículo e, assim, cada aluno apresenta um currículo único, exclusivo, que o habilita a ocupar um nicho único. Essa formação diferenciada permite a atuação em áreas distintas e carentes.
Um trabalho pioneiro, duas décadas depois (SYLVIA MIGUEL):
Durante a cerimônia no Camargo Guarnieri, o físico Henrique Fleming, docente do Instituto de Física da USP e do Curso de Ciências Moleculares, foi chamado pelos colegas como o “símbolo” do curso. “Professor e pesquisador de excelente qualidade, ele é curioso e capaz de, ao mesmo tempo, conduzir e ser conduzido”, disse o professor Lobo.

“Talvez esse tenha sido o maior projeto de minha vida. Todas as minhas prioridades se redirecionaram e vi os resultados do trabalho através dessas pessoas que tiveram seus caminhos ‘facilitados’ pelo Curso de Ciências Moleculares”, declarou emocionado o professor Fleming.
Houve também recentemente uma reportagem no Globo Universidade sobre o curso. A mesma reportagem está no Youtube (parte 1 e parte 2), talvez incompleta.

(gracias Daniel)

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Bolsas de doutorado da Fullbright nos Estados Unidos

Da Agência FAPESP, ficamos sabendo que até o dia 30 de abril, formados e formandos podem se inscrever na Comissão Fulbright para as bolsas de doutorado "International Fulbright Science and Technology Award for Outstanding Foreign Students". Os candidatos devem ter cidadania brasileira, um currículo impecável e domínio comprovado da língua inglesa. Os interessados devem se graduar antes de agosto de 2012 e ser basicamente das áreas de ciências exatas ou biológicas.

Para quem quiser saber mais sobre doutorados nos EUA - inclusive outras formas de financiamento, já que o Fullbright é bem restrito - eu sugiro os seguintes posts do Ars Physica:

(1) Aplicando para doutorado em física nos EUA
(2) Salário num doutorado em física nos EUA

Mais informações: Fullbright Brasil

sábado, 29 de janeiro de 2011

Momento em que o parasita da malária invade uma célula

No site da New Scientist há um vídeo do momento em que o parasita responsável pela malária, o Plasmodium, invade uma hemácia humana. O Vídeo foi criado a partir de fotografias de vários eventos de invasão, usando fármacos para dificultar a entrada e a saída do parasita (e assim aumentar a chance de uma boa foto ;). Ao final pode-se observar que a hemácia invadida está repleta de novos parasitas em seu interior (depois de invadir a célula, o parasita se multiplica em seu interior até a célula explodir).




Plasmodium invadindo hemácia (via New Scientist)


Notícia e crédito da imagem: New Scientist
Artigo original: Cell Host & Microbe, Volume 9, Issue 1, doi:10.1016/j.chom.2010.12.003

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